Bem, eu sei que estou pra lá de sumida e que mereço bons cocões de todos vocês... mas eu agora estudo o dia inteiro e está difícil de escrever e de postar. Mas como é feriado vou tentar postar um capítulo... Eu quero agradecer a quem continuou do meu lado e não abandonou o blog. Amo muito vocês e podem aguardar um capítulo ainda hoje.
_Carol
Esquizofrênica
quarta-feira, 29 de maio de 2013
sábado, 29 de dezembro de 2012
Desculpa
Gente por favor me desculpem por não estar postando... Eu estou viajando e está difícil de escrever e postar... Desculpem mesmo. Essa semana (que vem) ainda posto o próximo capítulo. Espero que não fiquem com raiva e que me perdoem. Amo vocês...
Eu ia pedir para minha amiga (a que escreveu o quarto capítulo) escrever os próximos, mas ela também sumiu...
Amo vocês
_ Carol
Eu ia pedir para minha amiga (a que escreveu o quarto capítulo) escrever os próximos, mas ela também sumiu...
Amo vocês
_ Carol
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
Capítulo 6 - carta.
Selena’s POV
Eu me sentia culpada por ter ajudado aquele garoto. Mas Demi
já falara tanto dele... o quanto eles se entendiam, do tempo que passavam
juntos. Eles se conheciam desde que Demi se deu por gente, ela não se lembrava
como era sua vida sem ele... Então estava fazendo o certo... Mesmo correndo o
risco de perder meu emprego...
Peguei um livro na biblioteca da minha mãe, devolvendo
assim, o Romeu e Julieta. Demi não queria mais ler esse livro depois de ter
tido a alucinação com ele. Segundo Demi, ela tinha visto uma menina de mais ou
menos seis anos, com uma faca a chamando. Demi me contou isso totalmente
envergonhada, negando, como sempre, ser louca.
Amanhã eu vou falar com Simon sobre Demi jurar de pé junto
que Wilmer a abusava todas as vezes que entrava em seu quarto depois da visita
dele. Simon sempre ficava no quarto durante as visitas, então ele saberia se
tivesse mesmo acontecido algo.
Passei os olhos nos romances procurando por um que Simon
deixaria passar muito fácil, pois nenhuma desconfiança poderia existir para com
o livro. Peguei o livro “O Morro Dos Ventos Uivantes”, feliz por te-lo encontrado
e subi para o meu quarto. (A biblioteca da minha mãe ficava em baixo da nossa
pequena casa).
Coloquei o livro na minha bolsa, não podia esquece-lo de
forma alguma e fui tomar banho. Saí do banho e deitei na cama, Demi com
certeza estava dormindo, sem nem ter a menor ideia do que o dia seguinte
aguardava.
Acordei com o despertador tocando, bem na verdade, eu
acordei quando o despertador já gritava descontroladamente. Levantei em um
pulo, nem tomei café e fui direto ao trabalho. Cheguei e já vi Joe andando de
um lado para o outro sem parar. Tive que rir da cena, ele estava a ponto de ter
um ataque de ansiedade.
_Olá_ gritei atrás dele e ele deu um pulo.
_Pensei que não fosse chegar...
_A propósito, não só cheguei, como também, cheguei adiantada...
Trouxe a carta?
_Claro que sim... Aqui está _ ele disse me entregando a
carta.
Sorri e peguei o livro. Coloquei a carta, cuidadosamente
dentro do livro e depois na bolsa, a carta não poderia aparecer de forma
alguma.
Entrei e fui direto a sala do Simon, bati na porta e ele
disse para que eu esperasse um pouco. Após alguns minutos ele me chamou e eu
entrei,
_Dr. Simon _ disse calma.
_Sim? _ Ele tirou os olhos do livro para me encarar.
_ Eu cheguei mais cedo para tratar de alguns assuntos com o
senhor. _ Ele sorriu me encorajando_ Primeiro, eu trouxe mais um livro para a
Demi. Aqui está _ tirei o livro da bolsa e o entreguei ao Simon. Ele olhou a
capa e me devolveu... Romances sempre eram aceitos. Depois eu o entreguei minha
bolsa (não podia entrar no quarto de Demi com nada) e agarrei o livro de
volta_ Segundo, você sempre fica no quarto durante as visitas de Wilmer, certo?
_Claro, não é seguro para a Demi ficar com alguém no quarto,
mesmo quando se trata do marido dela. Mas por que a pergunta?
_ É que todas as vezes que ele a visita, quando entro no
quarto ela fala que o Wilmer abusou dela...
_Eu fico lá o tempo inteiro sim e Demi fica extremamente
feliz ao ve-lo... Porém já que ela tem insistido irei fazer os exames
necessários e, enquanto isso, Wilmer não poderá visita-la.
_ Obrigada... Deixe-me ir agora doutor. Já está quase na
hora de Demi acordar.
Ele assentiu e eu sai de lá. Ontem Demi me deixou na dúvida,
mesmo ela estando vestida, ela estava mesmo acreditando que foi estuprada por
Wilmer
Cheguei no quarto de Demi, rezando para ela ainda estar
dormindo e sentei ao pé da sua cama. Quando ela começou a se mexer eu
comemorei, não aguentava esperar a hora dela descobrir o que tinha feito na
noite anterior.
_Bom dia Demi! _ eu disse animada, com uma animação maior do
que a minha normal.
_Bom dia _ ela disse sonolenta.
_Demi, eu tenho uma coisa pra você! _ sorri e mostrei o
livro _ O morro dos ventos uivantes... Espero que goste.
_ Obrigada Sel.
_ Se anime Demi!
_Por que me animaria?
_ Demetria, tem uma surpresa dentro do livro... _ pisquei
para ela e a entreguei o livro.
Ela pegou o livro de súbito, agora parecia que tinha
finalmente acordado.
Demi’s POV
Peguei o livro da mão de Selena, o que poderia ser uma
surpresa para mim? E como ela poderia estar dentro do livro?
Abri o livro e vi uma carta. Avaliei com curiosidade e abri
o envelope, não tinha nada escrito do lado de fora...
Quando reconheci a letra olhei para Selena, estava
completamente pasma, como ela conseguira?
_Apenas leia... explicações depois _ ela disse como se lesse
meus pensamentos.
Comecei a ler
“Querida Demi,
Como as coisas podem mudar em apenas cinco anos, não é
mesmo? Eu acabei de voltar da faculdade e quando cheguei aqui, Nick me disse
aonde você estava... Como as pessoas podem falar que a minha pequena Dem é
louca? Não me faz o menor sentido.
No dia seguinte que cheguei fui correndo até Dallas te procurar e não conseguir nem
chegar perto de você. Já está aí a mais de três anos, então por esses eu perdoo
a falta de correspondências, mas e os outros dois? Por que não me escreveu nem
ao menos uma carta?
Sei que se casou e não casou e não estou com raiva por
isso... Quanto a sua promessa? Bem será que ela ainda vale para sermos amigos?
Espero que sim.
Por enquanto ainda não posso te ver, mas sua enfermeira
disse que arrumaria um jeito em breve e eu espero ansiosamente pra ter minha
baixinha em meus braços. Sinto falta dos seus olhos e do seu sorriso."
Parei de ler a carta na metade, Simon tinha aberto a porta. Será que escondera a carta rápido o suficiente?
(continua...)
(cinco comentários - sem contar os meus - eu posto o sétimo capítulo... espero que gostem)
(continua...)
(cinco comentários - sem contar os meus - eu posto o sétimo capítulo... espero que gostem)
domingo, 23 de dezembro de 2012
Capítulo 5 - Wait, Wait, Wait....
Selena’s POV
Wilmer saiu do quarto da Demi e eu entrei logo em seguida.
Vi ela chorando.
_Demi, o que houve? _ Perguntei.
_Ele abusou de mim Sel, de novo. _ ela disse com os olhos
marejados, em meio aos soluços.
_Como ele fez isso com você vestida? Demi, isso é coisa da
sua cabeça. _Eu disse e ela olhou para baixo para ver se estava mesmo vestida,
quando confirmou, ela revirou os olhos e bufou. _ Demi, o Wilmer é um marido
perfeito, o homem dos sonhos de qualquer mulher...
_Fala isso porque não é você casada com ele _ Ela
interrompeu
_Demi não tem como ele fazer as coisas que fala comigo, o
Wilmer é româtico, carinhoso, faria tudo por você e te ama. _ eu disse, como
ela podia reclamar do homem perfeito?
_Repito : só fala isso porque não o conhece. E porque não é casada com ele. _ ela deu uma
pausa_ principalmente devido a segunda opção.
Joe’s POV
Cheguei em Dallas e não tive dificuldade de encontrar a clínica
onde Demi estava internada. A única coisa que Nick sabia fazer era explicar
caminhos.
Cheguei na portaria e vi uma recepcionista vestida de
branco.
_Olá senhorita _ olhei o crachá_ senhorita Faith, pode me
informar qual o horário de visita?
_Olá, boa tarde. O horário de visita é as 17 horas. _ olhei
o relógio, faltava menos de uma hora. _Qual paciente gostaria de visitar?
_Demetria Lovato...
_Desculpa senhor, ela não pode receber visitas...
_Sou o melhor amigo dela, se a perguntar, tenho certeza que
aceitaria me ver.
_Desculpa senhor.
_Eu só saio daqui depois de ve-la! _ Eu disse, sou um homem
nervoso, perco muito fácil a paciência e eu queria ver Demi.
_Não posso permitir sua entrada.
Então era isso? Terei que fazer escândalo?
_ EU VOU ENTRAR AQUI SIM, NEM QUE TENHA QUE SOCAR A CARA DE
CADA UM DE VOCÊS! SÓ SAIO DAQUI DEPOIS DE VER DEMI E NINGUÉM ME IMPEDIRÁ DE
VE-LA!
_Senhor, por favor, abaixe o tom de voz.
_EU VOU FALAR COM ELA! ME LEVE ATÉ A DEMETRIA QUE PARO DE
GRITAR!
_Senhor _ um homem mais velho, com o cabelo grisalho partido
ao meio se intrometeu _ pare de escândalo, ninguém pode visitar Demetria, o seu
estágio da doença é avançado...
_E QUEM É VOCÊ PARA CHAMA-LA DE LOUCA? _ mais um
insignificante falando que Demi era louca.
_Sou o médico quem atende o caso dela. Prazer, Simon _ disse
estendendo a mão.
_NÃO É NENHUM PRAZER! EU QUERO VE-LA.
_Não a verá, lamento. _ ele disse frio.
_Ah não? EU QUEBRO SUA CARA SEU VELHO!
_Se continuar com esse comportamento chamarei seguranças e
te colocarei em uma camisa de força.
_VAI FALAR QUE SOU LOUCO TAMBÉM? LOUCO AQUI É VOCÊ QUE FALA
QUE DEMI É LOUCA! CONHEÇO ELA DESDE QUE ME DEI POR GENTE!
Depois disso, fui carregado para fora do local por dois
seguranças, mas eu não iria desistir, permaneci na porta esperando que alguém
me desse informações sobre a Demi.
Perguntei a todos que saiam do local, a maioria médicos e
enfermeiras e, nenhum deles, sabiam me informar sobre a Demi, eles nem ao menos
sabiam da sua existência.
Até que apareceu uma enfermeira, a mais animada até então,
aparentava ter uns 23 anos, a idade que Demi teria agora e a chamei. Talvez ela
soubesse de alguma coisa.
_Ei. Menina_ gritei e ela se virou.
_Sim?
_Você por acaso sabe quem é Demetria Lovato?
_ A Demi? _ perguntou estranhando.
_Sim, a Demi! Quem é você. É que é a única que sabe da existência
dela.
_Sou a enfermeira da Demi, me chamo Selena... _ ela disse
tímida.
_ Pode me informar como Demi está? O que ela tem? Por que
veio parar aqui? Por que não me deixam ve-la?
_Calma _ ela me interrompeu, sufocada com as perguntas _ não
posso te dar essas informações, me desculpe. _ ela disse e realmente parecia
sentir muito com isso. _ Desculpa a pergunta, mas quem é o senhor? Ninguém nunca
veio procurar Demi aqui. Não que eu saiba, nem mesmo a mãe dela.
_ Sou Joseph, mas me chame de Joe_ eu disse e vi o espanto
na cara de Selena.
_ Espera aí! Então você é o famoso Joe?_ Selena gargalhou...
e espera, se ela sabe da minha existência é porque Demi, não só lembra de mim,
como também falou de mim com ela.
_Sim, sou eu.
_Como amiga da Demi, vou te ajudar. Agora ela está sedada no
quarto, todos os dias tenho que fazer isso antes de ir embora... _ Eu a olhei
com raiva e ela percebeu _ desculpa, é o meu trabalho, não vejo necessidade
nisso, mas não posso perder meu emprego. _ tive que compreender, pois aquela
menina não tinha culpa de nada e tinha regras a seguir. _ vou tentar arrumar um
jeito de entrar para conseguir vê-la, porém enquanto não arrumo essa forma
escreva uma carta para ela que já sei como entregar.
_ Obrigado _ eu disse _ Por que está me ajudando? Quer
dizer, sou muito grato, porém está correndo riscos e pode perder seu emprego.
_Eu sei que fará bem a Demi _ ela deu de ombros _ Só teremos
de ser cuidadosos. _ ela disse e concordei com a cabeça. Cautela e cuidado era
o mínimo que podia fazer por aquela menina.
_ Selena, vou tomar cuidado... e obrigado.
_De nada. Amanhã me encontre aqui por volta de seis e meia
da manhã
Assenti, com certeza estaria lá.
Fiquei em um hotel barato perto de Dallas escrevi a carta,
fechei o envelope e fui dormir, mesmo não sendo nem sete horas da noite ainda.
Estava exausto e a ideia de Demi ler uma carta minha me acalmava.
Minha preocupação não mudou, porem tinha sido um dia longo e
tinha que dormir para amanhã está bem cedo na clínica. Mas será que Selena
conseguiria entregar a Demi a carta?
(continua...)
(com três comentários eu posto)
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
Capítulo 4 - Don't touch me
Luz. Droga de luz.
Abri os olhos lentamente, forçando-os a se acostumar com a claridade constante emanada de uma lâmpada amarelada grudada no teto do quarto, lâmpada essa que nunca, absolutamente nunca era desligada, o que com certeza me geraria insônia se eu não fosse sedada todas as noites e obrigada a dormir feito um urso em época de hibernar.
Devagar fui me sentando na cama, com a visão meio sem foco e o corpo mole. Apoiei os cotovelos em meus joelhos dobrados e embrenhei meus dedos em meu cabelo descabelado, inclinando meu corpo e colocando minha face afundada nas mãos. Suspirei profundamente.
Fiquei assim por alguns segundos, tentando acostumar, meu corpo a vida e aos poucos comecei a sentir minhas pernas mais rígidas e normais.
- Demi? – quase dei um pulo quando escutei uma voz vinda de perto me chamar. Desesperada, olhei para o lado e paralisei com a imagem de um homem sentado na ponta da cama. Meu subconsciente deu um berro alto e senti minhas mãos começarem a tremer loucamente. Não, por favor, não. Ele usava um terno preto de linho perfeito que contrastava com sua pele bronzeada, a barba estava feita como sempre e a boca estampava um sorriso que, se eu não o já tivesse visto varias e varias vezes, teria julgado como dócil.
Abri os olhos lentamente, forçando-os a se acostumar com a claridade constante emanada de uma lâmpada amarelada grudada no teto do quarto, lâmpada essa que nunca, absolutamente nunca era desligada, o que com certeza me geraria insônia se eu não fosse sedada todas as noites e obrigada a dormir feito um urso em época de hibernar.
Devagar fui me sentando na cama, com a visão meio sem foco e o corpo mole. Apoiei os cotovelos em meus joelhos dobrados e embrenhei meus dedos em meu cabelo descabelado, inclinando meu corpo e colocando minha face afundada nas mãos. Suspirei profundamente.
Fiquei assim por alguns segundos, tentando acostumar, meu corpo a vida e aos poucos comecei a sentir minhas pernas mais rígidas e normais.
- Demi? – quase dei um pulo quando escutei uma voz vinda de perto me chamar. Desesperada, olhei para o lado e paralisei com a imagem de um homem sentado na ponta da cama. Meu subconsciente deu um berro alto e senti minhas mãos começarem a tremer loucamente. Não, por favor, não. Ele usava um terno preto de linho perfeito que contrastava com sua pele bronzeada, a barba estava feita como sempre e a boca estampava um sorriso que, se eu não o já tivesse visto varias e varias vezes, teria julgado como dócil.
_ Que bom que acordou, querida.
Arregalei os olhos e senti um nó enorme se formar em minha garganta.
O homem fez menção de se aproximar de mim, mas antes que conseguisse me tocar, esquivei meu corpo, pulando da cama e correndo para o canto mais afastado do quarto, com o pânico transparecendo em cada gesto.
- Não toque em mim – falei tremula, enquanto escorregava pela parede gelada e me encolhia toda no chão, abraçando os joelhos com toda a força que meu fraco corpo era capaz de demonstrar.
Wilmer soltou um risinho agudo e se levantou também, vindo em minha direção. A cada passo que dava, intensificava mais a força ao redor de meus joelhos.
- Também senti sua falta, amor – o moreno se sentou ao meu lado.
Lagrimas já desciam pela minha face e uma sensação de nojo se apoderou de mim quando senti sua respiração perto de meu pescoço, virei o rosto para o outro lado, na tentativa de não ter que olhar naqueles olhos nojentos, mas foi em vão, pois segundos depois, sua mão grande apertou minha bochecha com violência, virando minha cabeça e obrigando-me a fitar sua face.
_ Demetria, Demizinha, não seja malvada comigo _ murmurou ele irônico, puxando meu rosto para mais perto de si.
Seu aperto me impossibilitava de falar qualquer coisa e fazia com que eu só conseguisse soltar baixos resmungos de dor e medo.
Minha barriga revirava ao ver aqueles olhos negros tão perto. Eu tentei tirar seus dedos de mim com meus braços, mas ele agarrou meus pulsos com a mão livre e intensificou a força na bochecha, eu quase berrei tamanha dor.
Em um impulso ele chocou seus lábios contra os meus com força, em um selinho longo e com nojo e pânico dei uma dentada em seu lábio inferior, para afastá-lo, o que deu certo, pois tirou sua boca da minha depressa, largando meu rosto para passar os dedos na parte machucada, mas sem soltar meus pulsos.
- Me l-larga – gaguejei com a visão meio turva por conta das lagrimas.
Wilmer virou seu rosto para mim e pude ver uma raiva crescendo em suas pupilas. Rapidamente sua mão voou até minha face novamente, jogando-a contra a parede e fazendo-a bater com força na superfície branca. Gritei com a dor na cabeça e ele apenas riu, segurando minha cara para que ela continuasse ali, presa a gelada parede.
_ Demi, por incrível que pareça você está mais bonita a cada dia _ o nojento sorriu roçando o nariz pela minha bochecha e uma ânsia de vomito encheu meu estomago. _ Tenho que parar de ficar tanto tempo sem te ver, você não tem noção de quanto sinto sua falta.
Arregalei os olhos e senti um nó enorme se formar em minha garganta.
O homem fez menção de se aproximar de mim, mas antes que conseguisse me tocar, esquivei meu corpo, pulando da cama e correndo para o canto mais afastado do quarto, com o pânico transparecendo em cada gesto.
- Não toque em mim – falei tremula, enquanto escorregava pela parede gelada e me encolhia toda no chão, abraçando os joelhos com toda a força que meu fraco corpo era capaz de demonstrar.
Wilmer soltou um risinho agudo e se levantou também, vindo em minha direção. A cada passo que dava, intensificava mais a força ao redor de meus joelhos.
- Também senti sua falta, amor – o moreno se sentou ao meu lado.
Lagrimas já desciam pela minha face e uma sensação de nojo se apoderou de mim quando senti sua respiração perto de meu pescoço, virei o rosto para o outro lado, na tentativa de não ter que olhar naqueles olhos nojentos, mas foi em vão, pois segundos depois, sua mão grande apertou minha bochecha com violência, virando minha cabeça e obrigando-me a fitar sua face.
_ Demetria, Demizinha, não seja malvada comigo _ murmurou ele irônico, puxando meu rosto para mais perto de si.
Seu aperto me impossibilitava de falar qualquer coisa e fazia com que eu só conseguisse soltar baixos resmungos de dor e medo.
Minha barriga revirava ao ver aqueles olhos negros tão perto. Eu tentei tirar seus dedos de mim com meus braços, mas ele agarrou meus pulsos com a mão livre e intensificou a força na bochecha, eu quase berrei tamanha dor.
Em um impulso ele chocou seus lábios contra os meus com força, em um selinho longo e com nojo e pânico dei uma dentada em seu lábio inferior, para afastá-lo, o que deu certo, pois tirou sua boca da minha depressa, largando meu rosto para passar os dedos na parte machucada, mas sem soltar meus pulsos.
- Me l-larga – gaguejei com a visão meio turva por conta das lagrimas.
Wilmer virou seu rosto para mim e pude ver uma raiva crescendo em suas pupilas. Rapidamente sua mão voou até minha face novamente, jogando-a contra a parede e fazendo-a bater com força na superfície branca. Gritei com a dor na cabeça e ele apenas riu, segurando minha cara para que ela continuasse ali, presa a gelada parede.
_ Demi, por incrível que pareça você está mais bonita a cada dia _ o nojento sorriu roçando o nariz pela minha bochecha e uma ânsia de vomito encheu meu estomago. _ Tenho que parar de ficar tanto tempo sem te ver, você não tem noção de quanto sinto sua falta.
O tanto tempo daquele nojento era dois
dias.
- SOCORRO – berrei desesperadamente, na esperança inútil de que alguém abrisse a porta e me livrasse daquele cretino. – ME TIREM DAQUI, ME TIREM.
- Demi, quantas vezes terei que dizer que não adianta gritar, ninguém te ouvirá – Merda de isolação, merda de ala especial, merda de inferno. Ele sorriu maleficamente, beijando meu pescoço, ato que me desesperou mais ainda.
- PELO AMOR DE DEUS, ME TIREM DAQUI, PELO AMOR DE DEUS! – comecei a soluçar compulsivamente e a chorar feito uma criança, enquanto sentia sua boca percorrendo a superfície de meu pescoço. – ME TIREM DAQUI, SELENA, SELENA, SIMON, QUALQUER PESSOA, qualquer pessoa... – fui baixando o som de meus gritos ao perceber, com pânico, que o homem ao meu lado estava certo, ninguém viria me ajudar, como sempre acontecia.
Sua mão que antes jogava meu rosto na parede agora se embrenhava em meu cabelo, puxando-o para que o dono dos dedos pudesse cheirá-lo.
- Continua com o cheiro bom de sempre – murmurou após alguns segundos, depois soltou meus fios e desceu o toque até minha camisola branca. – Agora vamos ver se seu corpo continua o mesmo – soltou uma risada e nesse momento eu congelei, congelei totalmente. Meus músculos não se mexiam mais e as lagrimas caiam sem som, loucamente, de meus olhos.
As mãos de Wilmer apertaram meus ombros e me jogaram no chão. Eu senti a superfície gélida e antes que pudesse tentar me levantar, ele se sentou em cima de meus quadris, colocando todo seu peso em cima de meu corpo e segurando minhas mãos, impossibilitando qualquer movimento. Eu já estava conformada, já sabia o que aconteceria a seguir e sabia que quanto mais gritasse e esperneasse, mais dor sentiria daqui para frente. Apenas fechei meus olhos com força e fiquei parada, na esperança de que, de alguma forma, conseguisse fazer minha alma sair de meu corpo, ao menos pelo tempo em que Wilmer estivesse me machucando.
Senti suas mãos subindo minha camisola até a barriga e baixando minha calcinha até os joelhos. As lagrimas desceram mais depressa quando, pelos olhos semicerrados, o vi saindo de cima de mim por alguns segundos e baixando sua calça e cueca para baixo, mostrando algo que eu fiz questão de fechar os olhos novamente para não ser obrigada a ver.
- Continua igualzinha – disse em um tom que me deu repulsa, e sem nem esperar investiu dentro de mim, causando uma dor tremenda e um berro que escapou de meus lábios. Ele fazia movimentos rápidos, indo e vindo sem pena, enquanto eu sentia como se fosse cortada por dentro a qualquer momento. Ficou assim por vários minutos até um liquido sair de seu membro e ele suspirar de prazer, tirando-o de mim e levantando. Meus olhos doíam de tão fechados que estavam, era como se eu quisesse fundir a pálpebra superior com a inferior e água jorrava de lá dentro.
Wilmer subiu a calça e saiu andando, indo para outro canto do quarto e me deixando imóvel e com uma dor enorme jogada no chão.
(continua...)
(dois comentariozinhos e eu já posto o próximo)
- SOCORRO – berrei desesperadamente, na esperança inútil de que alguém abrisse a porta e me livrasse daquele cretino. – ME TIREM DAQUI, ME TIREM.
- Demi, quantas vezes terei que dizer que não adianta gritar, ninguém te ouvirá – Merda de isolação, merda de ala especial, merda de inferno. Ele sorriu maleficamente, beijando meu pescoço, ato que me desesperou mais ainda.
- PELO AMOR DE DEUS, ME TIREM DAQUI, PELO AMOR DE DEUS! – comecei a soluçar compulsivamente e a chorar feito uma criança, enquanto sentia sua boca percorrendo a superfície de meu pescoço. – ME TIREM DAQUI, SELENA, SELENA, SIMON, QUALQUER PESSOA, qualquer pessoa... – fui baixando o som de meus gritos ao perceber, com pânico, que o homem ao meu lado estava certo, ninguém viria me ajudar, como sempre acontecia.
Sua mão que antes jogava meu rosto na parede agora se embrenhava em meu cabelo, puxando-o para que o dono dos dedos pudesse cheirá-lo.
- Continua com o cheiro bom de sempre – murmurou após alguns segundos, depois soltou meus fios e desceu o toque até minha camisola branca. – Agora vamos ver se seu corpo continua o mesmo – soltou uma risada e nesse momento eu congelei, congelei totalmente. Meus músculos não se mexiam mais e as lagrimas caiam sem som, loucamente, de meus olhos.
As mãos de Wilmer apertaram meus ombros e me jogaram no chão. Eu senti a superfície gélida e antes que pudesse tentar me levantar, ele se sentou em cima de meus quadris, colocando todo seu peso em cima de meu corpo e segurando minhas mãos, impossibilitando qualquer movimento. Eu já estava conformada, já sabia o que aconteceria a seguir e sabia que quanto mais gritasse e esperneasse, mais dor sentiria daqui para frente. Apenas fechei meus olhos com força e fiquei parada, na esperança de que, de alguma forma, conseguisse fazer minha alma sair de meu corpo, ao menos pelo tempo em que Wilmer estivesse me machucando.
Senti suas mãos subindo minha camisola até a barriga e baixando minha calcinha até os joelhos. As lagrimas desceram mais depressa quando, pelos olhos semicerrados, o vi saindo de cima de mim por alguns segundos e baixando sua calça e cueca para baixo, mostrando algo que eu fiz questão de fechar os olhos novamente para não ser obrigada a ver.
- Continua igualzinha – disse em um tom que me deu repulsa, e sem nem esperar investiu dentro de mim, causando uma dor tremenda e um berro que escapou de meus lábios. Ele fazia movimentos rápidos, indo e vindo sem pena, enquanto eu sentia como se fosse cortada por dentro a qualquer momento. Ficou assim por vários minutos até um liquido sair de seu membro e ele suspirar de prazer, tirando-o de mim e levantando. Meus olhos doíam de tão fechados que estavam, era como se eu quisesse fundir a pálpebra superior com a inferior e água jorrava de lá dentro.
Wilmer subiu a calça e saiu andando, indo para outro canto do quarto e me deixando imóvel e com uma dor enorme jogada no chão.
(continua...)
(dois comentariozinhos e eu já posto o próximo)
Recadinho
Gente muito obrigada pelo apoio e só queria falar que o próximo capítulo vai ter cenas intensas, então se preparem. E o quarto capítulo não será escrito por mim e sim, com uma amiga, nós duas somos mestras em programar fics juntas, não falamos de mais nada haha. E, não, ainda não chegou a hora de Jemi. Esperem pacientemente. kkkk
Beijos amo vocês.
Carol
Beijos amo vocês.
Carol
Capítulo 3 - I'm not crazy even when it looks like (parte 2)
Selena’s POV
Como todas as outras vezes que Demi tinha alucinações, eu
injetei sonífero nela, porém com certeza seria mais de duas horas para o efeito
passar e Demi não poderia ter seu momento com o piano.
Teve uma vez que Demi me pediu para avisa-la antes de fazer
ela cair no chão devido aos remédios, porém ela não escuta. Em suas alucinações
ela se fecha em outro mundo e, depois que acorda, leva muito tempo para ela
voltar a falar, comer, ou qualquer outra coisa. Porém diferentemente das outras
pessoas, ela reconhecia ter sido uma ilusão depois que acordada e ficava lúcida
em seus períodos não alucinatórios. Mesmo assim durante as ilusões ficava óbvio
sua esquizofrenia. As ilusões estavam ficando mais frequentes e, como estava em
um estado avançado, os remédios não faziam mais efeitos.
Depois de umas quatro horas, Demi acordou.
_Demi, pode dormir de novo._ Eu disse. Dormindo ela se
acalmava.
Como resposta só tive uma negação com a cabeça. Com o tempo aprendi a entender os gestos da
Demi pós alucinação. Parecia que a voz dela sumia.
_Demi eu terei que falar que estava lendo quando começou...
_NÃO FAÇA ISSO_ ela interrompeu e eu me assustei, espera aí. Demi tinha falado?
_Calma, não falarei então. Sei que sem os livros você já teria
surtado _ ela assentiu e deu um mini sorriso de agradecimento. Sorri de volta.
_ Demi, já está anoitecendo... Eu tenho que ir. Simon pediu
para lhe aplicar esse calmante devido ao que aconteceu hoje. Tudo bem?
Demi deu de ombros e peguei seu braço com cuidado e, quando
já ia aplicar ela revirou os olhos.
_Desculpa Demi, é o meu trabalho. _ sempre dizia isso. _ O
lado positivo é que vai dormir a noite inteira _ sorri fraco.
Cansei de tentar conversar com ela, talvez amanhã ela ainda
esteja um pouco melhor, depois de uma alucinação ela sempre parecia frustrada, não sei se era a palavra certa, porém era a melhor que encotrara. Apliquei a
injeção e ela dormiu rapidamente, os calmantes que ela tinha que tomar eram
fortes demais.
Fui embora deixando Demi sozinha no quarto, totalmente
desacordada.
*Casa dos Jonas*
_ E depois disso? _ Questionei.
_ Bem depois disso... Ela foi diagnosticada com
esquizofrenia e está internada em uma clínica há mais de três anos.
_ COMO ASSIM DEMI É ESQUIZOFRÊNICA?_ Já estava gritando, não
esperava que o “grande segredo” que envolvia o que estava acontecendo na vida
da Demi tinha ligação com a sanidade mental dela.
_Joe, eu fiquei tão surpreso quanto você! Mas esquizofrenia,
aparece na idade adulta. Varia de pessoa para pessoa. Em cada um aparece de
um modo diferente e com uma idade variada. _Defendeu Nick.
_Mas eu teria percebido. Ninguém conhece a Demi melhor que
eu. Sabe das coisas dela igual eu sei. Eu teria percebido.
_Também estranhei Joe, mas é a verdade.
_Você ACREDITA que a minha Demetria esteja LOUCA?
_É o que os médicos disseram Joe. Não sou eu inventando. _Nick
disse calmo
_Você diz isso porque não a conhecia. _Eu já estava
gritando, não queria aceitar. _ Você foi visita-la? Entrou em contato? Aonde
ela está internada? _ Disse um pouco mais calmo.
_Calma com as perguntas Joe _ Nick repreendeu _ Eu tentei
visita-la, mas não me deixaram entrar, ela esta na ala de segurança máxima!
_ O QUE?
_ Joe se acalme ok? Não posso ligar para ela nem, escrever
uma carta. Tampouco posso visita-la. Nem você Joe.
_Não importa, vou visita-la agora! Sabe pelo menos aonde ela
está internada? _perguntei.
_Você não pode Joe. E ela está internada em Dallas, são
menos de trinta quilômetros. Porém você perderia a viagem!
_ Só não vou agora porque está prestes a amanhecer, porém
amanhã estarei lá. Dormirei um pouco agora e amanhã/hoje quando acordar eu vou
atrás de Demi. E você não vai me impedir.
_ Se eu tentasse não iria resolver mesmo _ Nick deu de
ombros _ mas perderá sua viagem.
_ Não interessa.
Fui dormir e nem preciso dizer que não preguei os olhos
durante muito tempo, até que, cansado de pensar e de me preocupar com a Demi, desisti e tomei um banho morno. Quando deitei novamente consegui dormir.
Acordei já eram duas horas da tarde, levantei e, sem ao menos
comer algo, já peguei o carro e fui dirigindo para o endereço em Dallas que
Nick havia me passado. Queria ver a Demi, não importa o que estivesse
acontecendo com ela, pelo menos eu
confiava na sanidade mental da minha melhor amiga.
(continua...)
(Com um comentário sozinho eu já posto assim que estiver pronto)
Obs: o próximo capítulo não vai ser autoria minha e sim de uma amiga... Ela bolou a fic inteira comigo, então se estiver muito diferente já sabem o por quê, beijos)
(continua...)
(Com um comentário sozinho eu já posto assim que estiver pronto)
Obs: o próximo capítulo não vai ser autoria minha e sim de uma amiga... Ela bolou a fic inteira comigo, então se estiver muito diferente já sabem o por quê, beijos)
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